21 - Aumento da temperatura do ar
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No gráfico principal, a curva preta representa as medições de temperatura (1850 a 2015). As curvas coloridas representam as projeções para os diferentes cenários SSP considerados (2015 a 2100). As áreas claras representam as incertezas[1]. Este aquecimento é de origem humana, como mostra o gráfico secundário, no qual estão representadas as medições de 1850 a 2020 (curva preta), os dados dos modelos quando não se consideram os fatores antropogénicos (verde) e os dados dos modelos quando se consideram os fatores antropogénicos (laranja). Os dados obtidos quando se consideram todos os parâmetros nos modelos podem prever de forma satisfatória as medições reais. Os modelos estimam a implicação do Homem em ... 100% (entre 90% e 110%)[2]. Por convenção, fala-se de aquecimento em relação à média das temperaturas de 1850-1900 (chamada era pré-industrial). O aquecimento atual em relação a este período é de cerca de 1,2°C[3]. Mas o aquecimento não é homogéneo: a temperatura aumenta mais rapidamente sobre a Terra do que à superfície dos oceanos e mais rapidamente nos polos[4]. As trajetórias atuais conduzem-nos a um aquecimento de +3,2°C até 2100. Ao ritmo atual, o aquecimento atingirá 1,5°C entre 2030 e 2050 aproximadamente[5]. Este mapa pode desempenhar dois papéis. Ou é a temperatura do ar, ou seja, da atmosfera. É assim que deve ser interpretado quando se mantiveram as cartas 10, 14 e 15. Nesse caso, a carta anterior é a 14 (Orçamento energético). Ou representa a temperatura da Terra (e é conveniente porque a definição de temperatura da Terra é precisamente a temperatura do ar, ao nível do solo, em média na superfície da Terra). Nesse caso, a carta anterior é a 13 (Efeito de estufa adicional) e pode-se fazer uma ligação com as cartas 16, 17, 18 e 19.
1Cause
O efeito de estufa adicional provoca um forçamento radiativo positivo. O excesso de energia é distribuído no oceano (93%), na vegetação (5%), no gelo (3%) e na atmosfera (1%). Esta energia aquece os diferentes compartimentos terrestres nos quais é distribuída, aumenta a sua temperatura e, no caso do gelo, derrete-o. A temperatura de superfície (GMST) aumentou 1.09°C em 2019 em comparação com 1850-1900, 0.88°C para a superfície do oceano (água) contra 1.59°C na Terra (ar).
FONTES: AR6 WG1 TS3.1 (balanço energético) p59 (p93) // AR6 WG1 Cross-Section Box TS.1 (oceano + terra) p29 (p60) // AR6 WG1 Cross-Section Box TS.1, Figura 1 (c) : temperatura p29 (p61) // AR6 WG1 Figura 2.11 (c) p333 (p316)
5Consequences
In northern countries, a little increase in temperature can lead to better yields, but in southern countries, it's the contrary: Any degree warmer is a decrease in yields.